quinta-feira, 6 de março de 2014

Resenha: O Restaurante no Fim do Universo.



Ontem acabei de ler o segundo livro da série O Guia do Mochileiro das galáxias, ele é um livro cheio de críticas sobre a nossa sociedade e questionamentos sobre a criação da Terra, muitas idas e vindas no tempo e muitas buscas por respostas fundamentais a vida, o universo e tudo o mais.

O Restaurante no Fim do Universo é realmente um restaurante onde os cidadãos do universo podem ir assistir a destruição da Terra enquanto comem e bebem alegremente e depois voltam para casa, contam ainda com um simpático animador que faz isso todas as noites, se é que a noite existe, pois o lugar é protegido por um campo de força.

“(...) acho realmente fantástico, vir aqui e assistir ao fim de tudo, e então retornar para casa, para suas próprias eras... e construir famílias, lutar por novas e melhores sociedades, combater em guerras terríveis em nome do que vocês acham certo... isso realmente nos trás esperança no futuro de todos os viventes. A não ser, é claro pelo fato de sabermos que não haverá futuro algum.”

 Onde um imenso animal leiteiro aproxima-se da mesa e se oferece como prato do dia e ainda ressalta que é melhor um animal que quisesse ser comido – como é o caso dele – do que um sem querer
.
Ao saírem do restaurante Arthur, Ford, Zaphod, Trillian e Marvim roubam uma nave, só que depois descobrem que ela está programada para se chocar com o sol, esse número faz parte de um concerto musical, então eles tentam desesperadamente sair de lá.

Quando conseguem, Marvim fica, e Zaphod e Trillian voltam para sua nave Coração de Ouro e Arthur e Ford caem em outra nave que descobrem estar a 2 mil anos no passado e que está destinada a cai em algum planeta inabitado para começar uma nova civilização.

Ao chegar lá, Ford descreve o planeta como o lugar mais bonito que ele já tinha ido e olha que ele já tinha estado em muitos. “Uma quietude maravilhosa estendia-se sobre o mundo, uma calma mágica que combinava com as doces fragrâncias dos bosques, os insetos criqueteando e a luz brilhante das estrelas para aliviar seus espíritos agitados”.

Eles se separaram da tripulação e foram fazer um reconhecimento do lugar, passaram semanas viajando, até que encontraram um território de montanhas cobertas de neve, escalaram-nas até que Ford vê algo escrito no gelo, e ao mostrar a Arthur que levou um tempo para conseguir ver o que era ele finamente viu.

Este planeta habitado por nativos que estavam morrendo com a chegada desses novos habitantes era o planeta Terra há 2 mil anos atrás e Arthur ficou muito desanimado ao perceber que seus antepassados eram uns boçais que só ligavam para eles mesmos e que destruíam o que a natureza tinha a oferecer.


É muita coisa pra contar sobre esse livro, é preciso ter muita imaginação pra ir até o Universo e atenção pra não perder o fio da história, porque é muita viajem esse livro, com reviravoltas chocantes, mas quando se começa ler ele, o difícil é soltar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário