Ontem acabei de ler o segundo livro da série O Guia do
Mochileiro das galáxias, ele é um livro cheio de críticas sobre a nossa
sociedade e questionamentos sobre a criação da Terra, muitas idas e vindas no
tempo e muitas buscas por respostas fundamentais a vida, o universo e tudo o
mais.
O Restaurante no Fim
do Universo é realmente um restaurante onde os cidadãos do universo podem
ir assistir a destruição da Terra enquanto comem e bebem alegremente e depois
voltam para casa, contam ainda com um simpático animador que faz isso todas as
noites, se é que a noite existe, pois o lugar é protegido por um campo de força.
“(...) acho realmente fantástico, vir aqui e assistir ao fim
de tudo, e então retornar para casa, para suas próprias eras... e construir famílias,
lutar por novas e melhores sociedades, combater em guerras terríveis em nome do
que vocês acham certo... isso realmente nos trás esperança no futuro de todos
os viventes. A não ser, é claro pelo fato de sabermos que não haverá futuro
algum.”
Onde um imenso animal
leiteiro aproxima-se da mesa e se oferece como prato do dia e ainda ressalta
que é melhor um animal que quisesse ser comido – como é o caso dele – do que um
sem querer
.
Ao saírem do restaurante Arthur, Ford, Zaphod, Trillian e
Marvim roubam uma nave, só que depois descobrem que ela está programada para se
chocar com o sol, esse número faz parte de um concerto musical, então eles
tentam desesperadamente sair de lá.
Quando conseguem, Marvim fica, e Zaphod e Trillian voltam
para sua nave Coração de Ouro e Arthur e Ford caem em outra nave que descobrem
estar a 2 mil anos no passado e que está destinada a cai em algum planeta
inabitado para começar uma nova civilização.
Ao chegar lá, Ford descreve o planeta como o lugar mais
bonito que ele já tinha ido e olha que ele já tinha estado em muitos. “Uma
quietude maravilhosa estendia-se sobre o mundo, uma calma mágica que combinava
com as doces fragrâncias dos bosques, os insetos criqueteando e a luz brilhante
das estrelas para aliviar seus espíritos agitados”.
Eles se separaram da tripulação e foram fazer um
reconhecimento do lugar, passaram semanas viajando, até que encontraram um
território de montanhas cobertas de neve, escalaram-nas até que Ford vê algo
escrito no gelo, e ao mostrar a Arthur que levou um tempo para conseguir ver o
que era ele finamente viu.
Este planeta habitado por nativos que estavam morrendo com a
chegada desses novos habitantes era o planeta Terra há 2 mil anos atrás e
Arthur ficou muito desanimado ao perceber que seus antepassados eram uns boçais
que só ligavam para eles mesmos e que destruíam o que a natureza tinha a
oferecer.
É muita coisa pra contar sobre esse livro, é preciso ter
muita imaginação pra ir até o Universo e atenção pra não perder o fio da
história, porque é muita viajem esse livro, com reviravoltas chocantes, mas quando
se começa ler ele, o difícil é soltar.